BALANÇO MENSAL - ABRIL

Olha mais um balanço mensal aí, gente! Em abril finalmente veio minha primeira nota 10 do ano. Um pouco hesitante, mas depois concedida com justiça. O contemplado, obviamente, ficou com a medalha de ouro no pódio do mês, conferível logo abaixo. Na sequência, todos os títulos que desfilaram ao longo do mês, acompanhados dos diretores e das respectivas notas. Lá vamos nós...

PÓDIO

MEDALHA DE OURO


Truman (Cesc Gay, 2015)



Crítica completa aqui

MEDALHA DE PRATA


A juventude (Paolo Sorrentino, 2015)



Crítica completa aqui

MEDALHA DE BRONZE




O intruso (Claire Denis, 2004)


Muitas perguntas, poucas respostas: sobre esse binômio inquietante Denis constrói seu cinema. São longos planos contemplativos - muitos deles musicados - que acompanham um idoso necessitado de um transplante e em busca de um reencontro com o único filho. Esse breve argumento é a ponta de um iceberg que avança por pouco mais de duas horas deixa no espectador a sensação de que ele é o intruso da história, que vislumbra momentos e tenta entender os códigos com que a realizadora busca estabelecer algum tipo de comunicação. Mas Denis não é nada boba: em vez de entregar qualquer informação de bandeja, prefere levar a plateia a deambular com seu protagonista, e exercer a observação paciente e perscrutadora.

INÉDITOS


116. Tirem o sorriso do rosto (Daniel Patrick Carbone, 2013) -> 7.5

117. O invasor (Beto Brant, 2001) -> 6.0
118. O intruso (Claire Denis, 2004) -> 9.0
119. Um gosto de mel (Tony Richardson, 1961) -> 7.5
120. Conflito mortal (Wong Kar-wai, 1988) -> 7.5
121. A carreira de Suzanne (Eric Rohmer, 1963) -> 8.0
122. 007 contra a chantagem atômica (Guy Hamilton, 1965) -> 7.0
123. Missão madrinha de casamento (Paul Feig, 2011) -> 7.0




124. Os homens que não amavam as mulheres (Niels Arden Oplev, 2009) -> 7.0

125. Os boas-vidas (Federico Fellini, 1953) -> 8.0
126. O quimono escarlate (Samuel Fuller, 1959) -> 7.0
127. Riff-raff (Ken Loach, 1991) -> 6.0
128. Rua Cloverfield, 10 (Dan Trachtenberg, 2016) -> 6.0
129. Linha de ação (Allen Hughes, 2013) -> 6.0
130. A juventude (Paolo Sorrentino, 2015) -> 9.0
131. Cavalo de guerra (Steven Spielberg, 2011) -> 7.5
134. Paris vive à noite (Martin Ritt, 1961) -> 7.0



135. Noites brancas no píer (Paul Vecchiali, 2015) -> 8.0
136. Apocalypse now (Francis Ford Coppola, 1979) -> 8.0
137. Black Dynamite (Scott Sanders, 2009) -> 8.0
138. Ave, César! (Ethan e Joel Coen, 2015) -> 6.0
139. Gilbert Grape - Aprendiz de sonhador (Lasse Hallström, 1993) -> 7.5
140. Micróbio e Gasolina (Michel Gondry, 2015) -> 7.0
141. O medo do goleiro diante do pênalti (Wim Wenders, 1972) -> 7.0
142. O medo do medo (Rainer Werner Fassbinder, 1975) -> 8.0
143. Educação (Lone Scherfig, 2009) -> 7.0



144. Truman (Cesc Gay, 2015) -> 10.0
145. Com 007 só se vive duas vezes (Lewis Gilbert, 1967) -> 7.0
146. Prazeres desconhecidos (Jia Zhang-ke, 2002) -> 7.5
147. O rio das almas perdidas (Otto Preminger, 1954) -> 8.5
148. Antes só do que mal casado (Bobby e Peter Farrelly, 2007) -> 5.0
149. Os rapazes da banda (William Friedkin, 1970) -> 8.0
150. Dois amigos (Louis Garrel, 2015) -> 6.0
151. Forrest Gump - O contador de histórias (Robert Zemeckis, 1994) -> 8.0
152. Bem-vindo aos 40 (Judd Apatow, 2012) -> 7.0
153. Two nights stand (Max Nichols, 2014) -> 6.0

REVISTOS

Jogo de cena (Eduardo Coutinho, 2007) -> 10.0
Pulp fiction (Quentin Tarantino, 1994) -> 10.0
Senhores do crime (David Cronenberg, 2007) -> 8.5
A era do rádio (Woody Allen, 1987) -> 8.5
O desprezo (Jean-Luc Godard, 1963) -> 10.0

MELHOR FILME: Truman
PIOR FILME: Antes só do que mal casado
MELHOR DIRETOR: Claire Denis, por O intruso
MELHOR ATRIZ: Margit Carstensen, por O medo do medo
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE: Marilyn Monroe, por O rio das almas perdidas
MELHOR ATOR: Ricardo Darín, por Truman
MELHOR ATOR COADJUVANTE: Javier Cámara, por Truman
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL: Cesc Gay e Tomás Aragay, por Truman
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO: Mart Crowley, por Os rapazes da banda
MELHOR TRILHA SONORA: David Lang, por A juventude
MELHOR FOTOGRAFIA: Luca Bigazzi, por A juventude
MELHOR CENA: As verdades de Brenda em A juventude
MELHOR FINAL: A juventude

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