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Amar foi minha ruína e os caprichos de um sentimento perigoso

A julgar pelo título nacional, Amar foi minha ruína ( Leave her to heaven , 1945) é uma narrativa sobre um romance desventurado. A impressão vai se desfazendo à medida que se acompanha o desenrolar dos acontecimentos que ligam as trajetórias de Ellen (Gene Tierney) e Richard (Cornel Wilde). Na primeira cena, um diálogo entre dois senhores adianta que o enredo a ser apresentado já foi vivido, e o espectador é levado até o momento em que os então desconhecidos se viram pela primeira vez: enquanto viajavam de trem. É Richard quem nota Ellen antes, mas ela também manifesta interesse aos poucos. Mal sabe ele o quanto aquele encontro é decisivo para seu destino. E o título nacional parece se encaixar muito mais para ele do que para ela.  Acontece que Ellen é uma das figuras mais pérfidas do cinema, daquelas vilãs que despertam a vontade de apertar o pescoço e não deixar escapar. Seus olhos profundamente azuis são o exemplo perfeito do quanto, muitas vezes, associam-se de modo equivocado o c

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